Minha Doce Pit Bull


Antes de mais nada quero agradecer à Melissa pelo prêmio que ela deu para o meu Blog! Não vou postar outra lista de desejos senão terei 10 desejos! Alias, um dos meus desejos foi um Pit Bull Blue Nose. Sei que deve ter causado certo estranhamento nas pessoas, já que eu tenho uma bebezinha. Aproveitando este gancho, quero contar a minha história com um dos cães mais fiéis e dóceis que já tive: Uma Pit Bull.

Antes de mais nada quero deixar claro que este post não tem o intuito de instruir ( mesmo porque não sou veterinária e nem criadora de cães ) e nem de discutir a respeito da raça. Quero apenas compartilhar a minha história com vocês. 

Quando me casei, eu e o Fá ganhamos a Mel e logo veio o Rajah ( filhote da Mel -  mestiço ). A Mel foi encontrada na rua em péssimo estado e na época tínhamos condições de mantê-la conosco, já que queríamos mesmo um cão e não tínhamos crianças. Ela era simplesmente o máximo: dócil, brincalhona, leal ... todas as pessoas da rua nos olhavam torto por conta de termos um cão da "raça assassina" em casa. Pelo o que convivi com Mel, vi que algumas coisas não passam de mitos e outras fazem sentido. Vejam bem, não posso dizer que conheço a raça, mas a Mel eu conhecia e notei um padraõ:

- Mel gostava de correr. Ficava incomodada quando não saia para passear ou quando ficávamos algum tempo sem dar atenção à ela - o que eu noto é que a maioria das pessoas que buscam esta raça buscam apenas por status, por poder e se esquecem de que o cão tem necessidades totalmente diferentes de outros cães - é um cão ativo, que é indicado à pessoas que praticam esportes, pois gosta e precisa se exercitar. 

- Mel era extremamente fiel. Ela nunca ao menos rosnou para nós ou para qualquer pessoa que estivesse conosco, muito pelo contrário. Adorava carinho na barriga até de pessoas que estivessem conosco. Era muito brincalhona também, mas imaginem como é o "brincar " de um Pit Bull. Ela me derrubava sempre. Qualquer pessoa que passasse na rua ela curvava as orelhas e ficava alerta, deitada, mas alerta. Por isso nunca deixamos ela no quintal da frente. 

- Mel não gostava de outros cães - A não ser do filhote. 

- Mel comia muito - gastávamos uma "bala" de ração por mês. 

- Mel, por ser branca e preta tinha problemas de pele nas partes brancas - o que exigia medicação regular e cuidados com as feridas que apareciam principalmente no verão. 

- Mel salvou a nossa casa de uma tentativa de assalto - por ser um cão silencioso e mesmo com a placa na frente de casa, as pessoas que passavam pela rua não tinham idéia de que tínhamos um Pit Bull. Certa vez, Mel começou a latir e a bater na porta de ferro que divide a garagem do quintal e eu fui ver o que estava acontecendo. Como ela não costumava fazer isso, fiquei um pouco apreensiva mas parou aí. No dia seguinte, abrimos a janela do quarto e para colocarmos os enfeites de natal na sacada e notamos pegadas no telhado. Daí entendi o que havia acontecido no dia anterior.

Fora isso, Mel era só amor, companheirismo e brincadeiras. No dia em que tivemos que doá-la, chorei feito criança. Resisti à idéia até o último minuto, pois esperávamos que ela ficasse entre a "família", mas como a minha cachorrinha tinha muitos donos e apenas duas pessoas que cuidavam dela e na hora de cuidar é que o bicho pega, tivemos que doar. Eu estava grávida, sem condições de cuidar do quintal e fora que a ração era muito cara e sem hipocrisia agora - tive medo sim - tive medo pois quando temos um bebê em casa, qualquer coisa que possa ameaçá-lo é um risco. E quero ver quem vai ter peito de me julgar, pois como disse lá em cima, donos eram muitos ... Sinto falta dela até hoje, principalmente no frio. Fico pensando se ela está quentinha, bem abrigada. Quando amamos, nos sentimos responsáveis. 

O intuito deste post é o de mostrar a realidade. Não comprem um Pit Bull por poder ou por status. Esses cães são maravilhosos, mas se não forem tratados com os cuidados que necessitam podem se transformar em armas sim. Quando vimos que não poderíamos mais dar à Mel o que ela precisava, doamos e não foi uma experiência agradável. Por isso, para que as  tragédias com  Pit Bulls parem de acontecer, deixem que estes cães sejam criados por quem tem condições e preparo para isto.

Beijos!

Sah


Reinventando o Bode!

Como diz o ditado: "Se a vida lhe der um limão tahiti, faça uma caipirinha das boas" e se você está de bode, enfeite o bichinho! 

Nenhuma dor e nenhuma decepção duram para sempre! O importante é acreditar sempre no que o seu coração lhe diz, por mais absurdo que possa parecer!

Beijos!

Sah

Quem tá de "bode" hoje sou EU!


Aí, que saco! O bode bateu aqui em casa hoje! Não sei se foi devido a noite mal dormida, se é o "dia" em questão ou se sou eu mesmo ... que chatice!


Eu sou uma pessoa um pouco esquisita. Esses dias eu tive um sonho que me deixou encafifada: Sonhei que tinha um rato mordendo a minha mão. Eu não sou o tipo de pessoa que anda com um livrinho "o significado dos sonhos" a tira colo. Mas levo e muito em consideração os meus sonhos e creio que os sonhos tem significados diferentes para cada pessoa. Para mim este sonho significa que vem "treta" da grossa pela frente. O que me conforta é que eu sei exatamente de onde vem o "chumbo" grosso e já estou preparada. 

Se tem uma coisa que me incomoda e muito é me sentir de mãos atadas diante de uma situação. Sabe aquele tipo de "ataque velado", que fica até difícil de tomar uma atitude mas sabemos qual será o desfecho da situação? Estou passando por um momento assim. O que me deixa um pouco aliviada é que como já passei por isso há alguns anos sei como agir se a merda se espalhar. E, já vou deixar claro a quem possa interessar: Dessa vez não perco amizade e nem seguro bucha de ninguém

Como diria meu Ídolo Dom Corleone, "Sou uma pessoa supersticiosa e se alguma coisa acontecer terei que culpar alguém desta sala". 

Mais um aviso queimado ... 

Beijos!

Sah

Esse tal de "Instinto Materno"

Tem uma propaganda que diz "Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe". Eu discordo. Uma mãe nasce no exato momento em que pegamos o "tal teste" e nele vem escrito Positivo. Poderia descrever em detalhes todos os acontecimentos deste dia: um misto de felicidade e de onipotência, como se somente eu fosse capaz de gerar um novo ser. 

Tudo em nossa vida muda: Temos medo de coisas que nunca tememos antes, saímos igual a loucas comprando roupinhas sem fazer a mínima idéia do tamanho e da quantidade ideal, conversamos com a barriga e mostramos "o mundo" - olha a florzinha, bebê, olha o cachorrinho, as estrelinhas ...  esperamos ansiosas que o bebê mexa e "aí dele se não mexer" que já ficamos neuróticas. Choramos no primeiro ( a apresentação ) e no último ( da próxima vez será "ao vivo" ) ultrassom e fazemos questão de mostrá-lo para toda a família. 

Até o dia em que você sente algo estranho, meio parecido com cansaço e tristeza. E, instintivamente você "fala" para o seu bebê: Mamãe já está pronta, venha quando você quiser! E, acreditem, ELE VEM. É a sensação mais maravilhosa e diferente do mundo! Olhamos aquela "coisinha" miúda e somos capazes de ficar horas analisando cada pedacinho, cada expressão, cada gesto e o seu coração se completa de uma forma inédita até então.

Ser mãe é uma missão maravilhosa e árdua que é dada à nós mulheres. Amamos, ensinamos, criamos, transmitimos valores e princípios. Acompanhamos cada passo do desenvolvimento até que chega a hora em que eles não precisam mais de nós! Aí, nos damos conta de que eles não são nossos e tem o livre-arbítrio para decidir por si só o que é bom para eles. E o que fazemos? Ficamos, como expectadoras e com o coração sempre na mão observando, aconselhando e acolhendo quando necessário. 

E,  talvez  seja por isso que eu sempre cante esta música para a minha "bichinho de goiaba":



Obrigada, Minha Clarinha, por ter me feito mãe!

Beijos!

Sah

Porquê?

Tem dias que mesmo quando tudo é muito claro e que racionalmente as coisas se encaixam e fazem sentido, o coração da gente não fala, grita. Grita tão alto, tão alto que cala o que é racionalmente certo. E o que fazer nestas horas? Gritar, chorar, desesperar? Oras, mas sempre que se chegou a esse ponto não deu certo! E o que fazer então? Talvez esperar. Calar e esperar! E deixar o tempo passar, pois tudo nesta vida passa, por pior que seja a situação. 

Por pior que seja uma situação ou uma dor, ou até mesmo uma pedra no sapato, nada é definitivo. Um pouco do que estou sentindo agora se resume a isso:




Beijos!

Sah

A Bruxa

Minha foto
Uma mulher Doida, Libriana, 30 anos, loucamente apaixonada por Mark Darcy, pela Clarinha e pelos Meus. Dona de casa em construção, São Paulina doente, louca por rock n´roll, bons filmes, bons livros, boas bebidas e cigarro. Dona de uma personalidade forte. Dizem que sou temperamental ... como eu sempre digo, temperamental era o meu cachorro Banzé, eu sou ruim mesmo ... e passe no Rh quem não quiser ficar por perto! Resumindo: Sou um amor de pessoa, só não pise no meu calo!